Temos ajudado nossos pacientes a tratarem patologias diversas do Aparelho Digestório.
Dentre elas, as mais comuns são:
A gastrite é uma condição na qual o revestimento do estômago - conhecido como mucosa - está inflamado.
A mucosa do estômago contém células especiais que produzem o ácido e enzimas, que ajudam a quebrar o alimento para a digestão, e muco, que protege o revestimento do estômago de ácido. Quando o estômago está inflamado, produz menos ácido, enzimas e muco.
A gastrite pode ser aguda ou crônica. A inflamação repentina e acentuada do revestimento do estômago é chamada gastrite aguda. A inflamação que dura por muito tempo é chamada gastrite crônica. Se a gastrite crônica não for tratada, pode durar por anos ou até mesmo uma vida inteira.
A gastrite erosiva é um tipo de gastrite que muitas vezes não causa inflamação significativa mas faz uma lesão superficial do revestimento do estômago. A gastrite erosiva pode causar sangramento, erosões ou úlceras. Ela pode ser aguda ou crônica.
A relação entre gastrite e os sintomas não é clara. O termo gastrite refere-se especificamente à inflamação anormal do revestimento do estômago. Pessoas que têm gastrite podem sentir dor ou desconforto no abdômen superior, mas muitas pessoas com gastrite não têm quaisquer sintomas.
O termo gastrite é usado erroneamente, às vezes, para descrever qualquer sintoma de dor ou desconforto no abdômen superior. Muitas doenças e distúrbios podem causar esses sintomas. A maioria das pessoas que apresentam sintomas abdominais superiores não tem gastrite.
A infecção pelo Helicobacter pylori (H. pylori) causa a maioria dos casos de gastrite crônica não erosiva. O H. pylori é uma bactéria que infecta a parede do estômago. O H. pylori é transmitido principalmente de pessoa para pessoa. Em áreas com falta de saneamento, o H. pylori pode ser transmitido através de água ou alimentos contaminados.
Nos países industrializados como os Estados Unidos, 20 a 50 por cento da população podem ser infectada com H. pylori.1 Taxas de infecção pelo H. pylori são mais elevados em áreas com falta de saneamento e de maior densidade populacional. As taxas de infecção podem ser superiores a 80 por cento em alguns países em desenvolvimento. No Brasil, Zaterka et al. Observaram uma taxa de 70%.
A causa mais comum de gastrite erosiva, aguda e crônica, é o uso prolongado de antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) como aspirina e ibuprofeno. Outros agentes que podem causar gastrite erosiva são o álcool, cocaína e radiação. Lesões traumáticas, queimaduras graves, doença crítica e cirurgia também podem causar gastrite erosiva aguda. Este tipo de gastrite é chamado gastrite de estresse.
As causas menos comuns de gastrite erosiva e não erosiva são:
Muitas pessoas com gastrite não têm quaisquer sintomas, mas algumas pessoas podem apresentar:
Estes sintomas são também chamados de dispepsia. A gastrite erosiva pode causar úlceras ou erosões no revestimento do estômago que podem sangrar.
Os sinais de sangramento no estômago são:
A maioria das formas de gastrite crônica inespecífica não causam sintomas. No entanto, a gastrite crônica é um fator de risco para úlcera péptica, pólipos gástricos e tumores gástricos benignos e malignos. Algumas pessoas com gastrite crônica pelo H. pylori ou gastrite auto-imune desenvolvem gastrite atrófica.
A gastrite atrófica destrói as células do revestimento do estômago que produzem ácidos digestivos e enzimas. A gastrite atrófica pode levar a dois tipos de câncer: o câncer gástrico e o linfoma do tecido linfóide associado à mucosa gástrica (linfoma MALT).
O exame mais importante para o diagnóstico de gastrite é a endoscopia com uma biópsia do estômago. O médico geralmente dará o medicamento ao paciente para reduzir o desconforto e ansiedade antes de iniciar o procedimento de endoscopia.
Em seguida, insere um endoscópio, que é um tubo fino com uma minúscula câmera na ponta, através da boca ou do nariz do paciente e para o estômago. Ele utiliza o endoscópio para examinar o revestimento do esôfago, estômago e primeira porção do intestino delgado. Se necessário, irá realizar uma biópsia, que é a coleta de pequenas amostras de tecido para exame com um microscópio.
Outros exames utilizados para identificar a causa da gastrite ou complicações são os seguintes:
Os medicamentos que reduzem a quantidade de ácido no estômago podem aliviar os sintomas que porventura acompanhem a gastrite e promover a cura do revestimento do estômago. Estes medicamentos são:
Dependendo da causa da gastrite, medidas ou tratamentos adicionais podem ser necessários. Por exemplo, se a gastrite é causada por uso prolongado de AINEs, o médico poderá aconselhar suspender a ingestão do medicamento, reduzir a sua dose ou mudar para outra classe de medicamentos para a dor.
O IBP pode ser utilizado para prevenir a gastrite de estresse em pacientes gravemente enfermos.
O tratamento da infecção pelo H. pylori é importante, mesmo se a pessoa não está tendo sintomas da infecção. A gastrite do H. pylori não tratada pode levar ao câncer ou ao desenvolvimento de úlceras no estômago ou intestino delgado.
O tratamento mais comum é uma terapia tríplice que combina um IBP e dois antibióticos - geralmente amoxicilina e claritromicina - para matar as bactérias. O tratamento também pode incluir o subsalicilato de bismuto.
Após o tratamento, o médico poderá solicitar, quando necessário, um teste de respiração ou fezes, onde estiver disponível, ou, ainda, em nosso meio, novo exame endoscópico com o teste da urease, para certificar-se que a infecção pelo H. pylori desapareceu.
Curando a infecção espera-se curar a gastrite e diminuir o risco de outras doenças gastrointestinais associadas a ela, como úlcera péptica, câncer gástrico e linfoma MALT.
A gastrite é uma condição na qual o revestimento do estômago está inflamado.
O termo gastrite refere-se especificamente à inflamação anormal do revestimento do estômago. No entanto, a gastrite é às vezes erroneamente usada para descrever quaisquer sintomas de dor ou desconforto no abdômen superior. A maioria das pessoas que apresentam sintomas abdominais superiores não tem gastrite.
A causa mais comum de gastrite é a infecção pelo H. pylori e o uso prolongado de drogas anti-inflamatórias não esteroides (AINEs).
Muitas pessoas com gastrite não têm sintomas. Aqueles que apresentam sintomas podem se queixar de dispepsia - desconforto no abdome superior ou dor e náuseas ou vômitos.
O tratamento da infecção pelo H. pylori é importante, mesmo se a pessoa não está tendo sintomas. Se não tratada, a infecção pode levar a úlcera péptica ou câncer.
fonte: http://www.esadi.com.brDispepsia, geralmente designada por má digestão ou gastrite, é um conjunto de sintomas que se manifesta na topografia do estômago (região epigástrica), entre o umbigo e o tórax. Engloba dois subgrupos distintos: por um lado, a sensação de dor ou queimação na região epigástrica e, por outro, a ocorrência de dificuldade de digestão, seja traduzida por saciedade precoce e plenitude pós-prandial. Por saciedade precoce entende-se a sensação de enchimento rápido do estômago após início da refeição, desproporcional à quantidade de alimentos ingeridos e impedindo a continuação da refeição. A plenitude pós-prandial corresponde à sensação desagradável de persistência prolongada dos alimentos no estômago. Náuseas, eructação e distensão do abdome superior estão frequentemente associados. Paciente com doença do refluxo gastroesofágico e síndrome do intestino irritável apresentam frequentemente dispepsia associada.
O aparecimento de sintomas dispépticos é um dos problemas clínicos mais frequentes, afetando mais de 15% da população ocidental dependendo do país estudado. No Brasil, estudos epidemiológicos mostraram que em torno de 40% da população apresentam sintomas dispépticos. Apesar de raramente tratar-se de uma enfermidade maligna, muitos pacientes apresentam sintomas incomodativos que os motiva a procurar de ajuda médica, pois a dispepsia pode prejudicar significativamente a qualidade de vida.
O aparecimento de dispepsia pode resultar de diferentes doenças digestivas, em particular doenças que afetam o estômago e duodeno (primeira porção do intestino). Uma das situações mais representativas é a úlcera péptica gástrica ou duodenal. Esta doença pode resultar do uso de medicamentos, como os analgésicos e anti-inflamatórios. Porém, a maioria dos casos são causados pela infecção do estômago por uma bactéria, o Helicobacter pylori. Em alguns doentes, os sintomas podem ter origem em outros órgãos, surgindo, por exemplo, em consequência de doença pancreática ou de cálculos biliares (pedra na vesícula). É relativamente raro, especialmente e pessoas com idade inferior a 35 anos, que dispepsia esteja relacionada com doenças malignas, como o câncer gástrico. A maioria dos casos de dispepsia é decorrente de um distúrbio o qual pode surgir mesmo sem doenças subjacentes. Esta enfermidade é chamada de dispepsia funcional. Porém, somente seu médico é capaz de diferenciar a dispepsia funcional (condição sempre benigna) de uma doença orgânica (úlceras, tumores, cálculos biliares, etc.).
Os sintomas acima referidos não permitem distinguir entre a dispepsia funcional e dispepsia decorrente de doenças orgânicas. Pacientes acima de 50 anos, que apresentam história familiar de câncer do aparelho digestivo ou com “sinais de alarme” como emagrecimento, vômitos com sangue, anemia, febre, massa abdominal palpável ou icterícia sempre serão submetidos a exames complementares.
Através da endoscopia digestiva alta se observa diretamente o revestimento interno do esôfago, estômago e duodeno, sendo este o exame mais importante para esclarecer o diagnóstico. Através dela também é possível pesquisar a presença do Helicobacter pylori. Exames laboratoriais (sangue e parasitológico de fezes) e ultrasom abdominal também são importantes no esclarecimento destes sintomas. Estes testes permitem avaliar alguns órgãos que circundam o estômago, como pâncreas, fígado, vesícula e vias biliares.
Hoje existem dados consistentes na literatura que demonstram a relação de intolerância alimentar com sintomas dispépticos, em especial à lactose, frutose e glúten. Casos selecionados devem ser avaliados neste sentido. Tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética são utilizadas em situações especiais.
Se os sintomas de dispepsia são persistentes, a avaliação médica é necessária. Frequentemente não se justifica a realização de exames complementares e prontamente o paciente é orientado e medicado.
As seguintes orientações devem ser sempre seguidas, pois é fundamental para o tratamento:
Estas medidas comportamentais e o uso de medicamentos costumam ser suficientes para controlar a sintomatologia. Medicamentos como bloqueadores H2 e inibidores da bomba de prótons diminuem o tempo de acidez intra-gástrica e podem melhor significativamente os sintomas em muitos pacientes. Procinéticos são medicamentos que atuam na motilidade gástrica e podem ser usados nos casos onde a saciedade precoce e plenitude estão presentes. Antidepressivos em baixas doses podem ser utilizados para modular a sensibilidade gástrica, diminuindo a dor.
Cada paciente responde de forma diferente a cada medicamento. Pacientes dispépticos com endoscopia normal ou com alterações mínimas que não justifiquem os sintomas, porém com Helicobacter pylori confirmado, a necessidade de erradicação deverá ser considerada. Quando os exames realizados identificarem uma doença orgânica para explicar os sintomas, o tratamento será orientado conforme cada diagnóstico.
A dispepsia funcional é uma enfermidade crônica e recorrente. Os sintomas podem voltar a surgir, mas variam de intensidade e frequência. Em muitos casos, isto não torna necessária a realização de novos exames, podendo ser repetido o tratamento que anteriormente havia resolvido o sintoma.
Seu médico pode determinar a necessidade de repetir ou solicitar outros exames. Se surgirem sintomas diferentes, especialmente os sinais de alarme, seu médico deve ser imediatamente informado.
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das mais importantes afecções
digestivas, tendo em vista as elevadas e crescentes incidências, a intensidade dos
sintomas e a gravidade das complicações. É definida como sendo a condição que se
desenvolve quando o refluxo do conteúdo gástrico causa sintomas e ou complicações.
É uma das causas mais freqüentes de consultas gastroenterológicas.
Os sintomas típicos relatados pela maioria dos pacientes são pirose e regurgitação ácida. A pirose é a sensação de queimação retroesternal. A regurgitação ácida é o retorno do conteúdo ácido até a cavidade oral.
Se o paciente apresenta estes sintomas no mínimo duas vezes por semana, em período de quatro a oito semanas ou mais, o diagnóstico da DRGE deve ser suspeitado.
Além dessas, existem as manifestações atípicas, sendo as mais referidas a dor torácica não coronariana, as respiratórias (tosse e asma brônquica), as otorrinolaringológicas (disfonia, pigarro e sensação de globo faríngeo) e as orais (erosão dental, aftas, halitose).
O mecanismo facilitador do refluxo gastroesofágico mais relevante é o relaxamento transitório do esfíncter inferior do esôfago (RTEIE).
Outros fatores estão implicados na fisiopatologia da DRGE:
Os portadores da DRGE, podem apresentar complicações, tais como esôfago de Barrett, estenose péptica e hemorragia.
Outra complicação grave é a estenose péptica, sendo mais frequente naqueles com esofagite grave.
A hemorragia é a complicação menos frequente, sendo provocada pelas úlceras esofagianas.
A principal ferramenta para o diagnóstico da DRGE é a história clínica.
Endoscopia digestiva alta
É o exame de escolha na avaliação de pacientes com sintomas da DRGE, A complementação do exame endoscópico com biópsia não deve ser conduta de rotina, estando reservada para situações especiais, tais como estenose, úlcera e esôfago de Barrett.
Manometria esofágica computadorizada
A manometria esofágica não é utilizada para fins diagnósticos; porém, ela fornece informações muito úteis ao avaliar o tônus pressórico dos esfíncteres esofagianos e a atividade motora do corpo esofágico.
pHmetria esofágica prolongada
Método específico e sensível para o diagnóstico de refluxo gastroesofágico e sua correlação com sintomas.
Teste terapêutico
Nos pacientes com menos de 40 anos, com queixas típicas de DRGE e sem manifestações de alarme pode ser instituído o tratamento com inibidores de bomba de prótons em dose plena por quatro semanas, associado às medidas comportamentais
A abordagem terapêutica da DRGE inclui duas modalidades: o tratamento clínico e cirúrgico.
Tratamento clínico:
O tratamento clínico tem por objetivos aliviar os sintomas, cicatrizar as lesões da mucosa esofagiana e prevenir o desenvolvimento de complicações. Ele se baseia em medidas não farmacológicas e farmacológicas.
Tratamento cirúrgico:
O tratamento cirúrgico está indicado para os pacientes que necessitam usar a medicação ininterruptamente, os intolerantes ao tratamento clínico prolongado e nas formas complicadas da doença.
O tratamento cirúrgico consiste na confecção de uma válvula anti-refluxo gastroesofágica realizada com o fundo gástrico (fundoplicatura).
fonte: Henry MACA. Diagnóstico e tratamento da doença do refluxo gastroesofágico. arq. bras. cir. dig. 2014;27(3):210-215
Geralmente, a apendicite é diagnosticada apenas com os dados fornecidos pelo paciente e com o exame físico feito pelo médico. Quando existe dúvida podem ser solicitados exames de sangue, urina, ultra-sonografia ou em casos duvidosos, tomografia computadorizada.
O tratamento da apendicite é sempre cirúrgico. A cirurgia consiste em retirar o apêndice (apendicectomia). Pode ser feita laparotomia ou por laparoscopia. Com os avanços da tecnologia, a apendicite pode ser tratada com este método sem a necessidade de uma grande incisão na parede abdominal.
Como em qualquer cirurgia, na apendicectomia também existem riscos. Complicações que podem ocorrer são: hemorragia, infecção envolvendo a ferida ou abdome, lesões de órgãos vizinhos como a bexiga, intestino, vasos sanguíneos ou nervos.
No dia da alta hospitalar, você será informado de todos os cuidados para sua melhor recuperação. Tome a medicação seguindo a receita que você recebeu. Evite levantar objetos pesados e atividades físicas intensas. Andar a pé e subir pequenos lances de escadas é bom para melhorar a sua circulação, mas evite excessos.
Evite dirigir durante os primeiros sete dias após a cirurgia.
É um órgão situado sob o lobo direito do fígado.
Sua principal função é coletar a bile produzida pelo fígado e armazená-la.
Quando a pessoa se alimenta, a vesícula biliar se contrai liberando a bile, a qual passa por um canal chamado colédoco, até chegar ao intestino e encontrar o alimento.
O principal problema da vesícula biliar está associado a presença de cálculos. São pedras de tamanhos e números variados, geralmente formadas a partir do colesterol e/ou sais biliares contidos na bile.
É ainda incerto o porquê certas pessoas formam pedras e não há maneira de prevenir que as pedras se formem.
Estas pedras podem bloquear a saída da vesícula biliar, impedindo o fluxo natural da bile, ocasionando um aumento da pressão dentro da vesícula, levando a um inchaço (edema) e consequentemente a infecção e dor. Este estado é conhecido como colecistite aguda. A pessoa apresenta uma dor intensa tipo cólica em baixo da costela direita, com vômitos e posteriormente febre.
Se uma pedra pequena conseguir passar para o canal da bile a pessoa pode ficar amarela e ter complicações graves.
A ultrassonografia abdominal é o método de escolha para o diagnóstico. Em alguns casos mais complexos, outros exames radiológicos são necessários.
Cálculos (pedras) de vesícula não desaparecem com o tempo, assim não existe outro tratamento que não seja a cirurgia.
No passado...
Quando seu cirurgião recomendava uma operação de vesícula biliar, a cirurgia era realizada através de laparototomia (corte de mais ou menos 10 cm). É um procedimento ainda realizado, mas que traz mais dor, riscos de infecção além de uma recuperação mais lenta (internação hospitalar por 3 dias e sem poder voltar as atividades normais em menos de 6 semanas).
Atualmente
A remoção da vesícula biliar é uma das cirurgias mais praticadas, e a maioria já é realizada por via laparoscópica. O termo médico para este procedimento é colecistectomia videolaparoscópica. A cirurgia é realizada através de quatro pequenos orifícios, sendo dois de 1cm, e dois de 0,5cm no abdômen. A dor pós-operatória é muito menor que a da cirurgia convencional.
Geralmente o paciente fica um dia internado no hospital e retorna às atividades normais em 10 a 15 dias.
O paciente é operado com anestesia geral. Logo então é feita uma pequena incisão no umbigo onde é introduzido uma agulha para encher a cavidade abdominal de gás CO2. A intensão é criar um espaço para que a cirurgia possa ser realizada. Introduz-se quatro trocateres por onde passarão as pinças laparoscópicas que realização o trabalho das mãos através de pequenas incisões. Após a ligadura das estruturas (ducto cístico e artéria cística) a vesícula é deslocada do fígado e retrirada pela incisão umbilical.
Colecistectomia laparoscópica é um procedimento muito seguro e comum.
Estima-se que se fazem cerca de 700.000 dessas operações por ano nos Estados Unidos. No entanto, como em qualquer outro procedimento cirúrgico, as complicações podem ocorrer, como o sangramento e a infecção. Menos comumente podem ocorrer lesões de órgãos vizinhos ou dos canais biliares.
Na presença de algumas condições, a operação pode requerer a conversão de uma laparoscopia para uma colecistectomia aberta.
Hérnia inguinal é a saída de uma alça do intestino ou gordura abdominal
através de um orifício que se formou na parede abdominal na região da virilha.
Normalmente através de pressão abdominal.
A pressão provocada pelos exercícios que contraem a musculatura do abdômen, durante o esforço da evacuação, esforço no momento do parto, além de outros, como obesidade, tabagismo, doenças da próstata, do pulmão, do fígado ou coração, pois eles aumentam a pressão intra-abdominal, podendo causar hérnias.
Existem dois tipos de hérnias inguinais que ocorrem com mais frequência: a direta e a indireta.
A indireta (imagem 1) se forma pela passagem da alça intestinal para o interior da bolsa que envolve o testículo através de um ponto frágil, o anel herniário.
Já a direta (imagem 2), como o próprio nome sugere, forma-se diretamente num ponto da parede abdominal enfraquecida, que se rompe, permitindo a penetração de um segmento do intestino na bolsa escrotal.
Os principais sintomas da hérnia inguinal são:
O único tratamento para a hérnia inguinal é cirúrgico.
Há duas maneiras de realizar o tratamento cirúrgico da hérnia inguinal: Laparotomia (convencional) e laparoscopia
Hemorroida nada mais é do que o processo de inflamação e inchaço das veias que
ficam localizadas na região do ânus ou do reto. As maiores causas para o
aparecimento de hemorroida incluem o típico aumento de pressão nas regiões
mencionadas durante o período gestacional ou a necessidade incomum do
indivíduo realizar esforço exagerado ao evacuar.
Além disso, estão mais sujeitos ao aparecimento de hemorroida aqueles que não se alimentam devidamente, os que têm mais de 50 anos de idade, os obesos, os praticantes de sexo anal e os que possuem histórico familiar dessa condição.
Igualmente, resfriados persistentes, diarreias crônicas, infecções na região anal e retal e longos períodos em que o indivíduo permanece sentado se tornam fatores comuns para que a hemorroida surja ou reapareça.
A doença hemorroidária advém de um conjunto de fatores, e pode ser desencadeada pela constipação intestinal, fezes endurecidas e esforço evacuatório, gravidez e diarreia pois estas condições aumentam a pressão nestes vasos causando sua dilatação.
Sim, existem hemorróidas classificadas como internas e externas. As hemorróidas internas são classificadas em 4 graus:
O tratamento da doença hemorroidaria depende do grau de evolução da doença e de desconforto do paciente.
As medidas higiênicas e dietéticas são efetivas na grande maioria dos casos de doença hemorroidária não avançadas mas cada caso deve ser analisado individualmente.
Em alguns casos indica-se a ligadura elástica e em outros o procedimento cirúrgico.
A trombose hemorroidária é o entupimento de um vaso que se exterioriza, não se recolhe mais, incha, fica entumecido e edemaciado e provoca dor forte. Diante desse quadro, é fundamental não tentar reintroduzir as hemorroidas no ânus. Esse tipo de manobra agrava o problema. Infelizmente, muitas vezes esses casos agudos não caem nas mãos de especialistas.
Em alguns casos é necessária a cirurgia de urgência.